O mês de fevereiro marca o combate às drogas lícitas e ilícitas, sendo o dia 20 o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. Momento importante para esclarecer a população sobre os danos que o consumo de bebida alcoólica e de drogas provoca no organismo.
Para muitas pessoas o alcoolismo parece ser algo do passado, mas segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool é responsável por cerca de 3 milhões de mortes anuais. No Brasil, o consumo per capita de álcool é superior à média global, com uma prevalência significativa de episódios de consumo excessivo, especialmente entre os jovens.
Consumir álcool em excesso pode ocasionar diversas doenças físicas. Entre as mais prevalentes estão as doenças hepáticas, como a cirrose, que representam 63,9% das mortes diretamente atribuídas ao álcool nas Américas, segundo estudo da OMS. Além disso, o consumo de álcool está relacionado ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, doenças cardiovasculares e danos ao sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções.
O alcoolismo também afeta profundamente a saúde mental. O uso regular de álcool pode levar a comprometimentos cognitivos, como redução do desempenho intelectual, perda de memória e dificuldades na resolução de problemas. Além disso, pode agravar transtornos psiquiátricos pré existentes, como a esquizofrenia, exigindo ajustes nos tratamentos. A abstinência do álcool é frequentemente caracterizada por sintomas como ansiedade, insônia, perda de apetite, tremores nas mãos, sudorese excessiva e humor deprimido.
Como saber se o consumo é excessivo?
Para a OMS mais de cinco doses por dia para homens e três para mulheres é o ponto de corte para considerar uma pessoa alcoólatra. Além disso, beber muito em pouco tempo (binge drinking) também é um sinal de alerta.
O que fazer quando identificar uma pessoa com possível dependência de álcool?
Amigos e familiares devem ficar atentos a mudanças de comportamento, isolamento, descuido com responsabilidades, uso do álcool para lidar com emoções e sintomas como tremores e irritabilidade. Notar esses sinais e oferecer apoio pode fazer a diferença para que a pessoa busque ajuda. Conte com a Cabergs nesse momento também. Entre em contato através do telefone 0800 051 2142 ou pelo e-mail: prevencao@cabergs.org.br.
Fonte: Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS)