A monkeypox (MPX) é uma doença viral de origem animal cuja principal característica são erupções cutâneas semelhantes à varíola. A doença apresenta formas leves, graves e até fatais. Infelizmente, por ser uma doença viral ela pode se espalhar pelo Brasil e por isso o Ministério da Saúde criou um plano de contingência.
A partir de maio de 2022, casos de Monkeypox foram progressivamente registrados em diversos pai´ses da Europa, Ame´rica do Norte, Ame´rica do Sul, A´frica, A´sia e Oceania. No Brasil, neste ano, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis da doença, sendo 85% do sexo masculino e 42,2% são pessoas que vivem com HIV/Aids. O número é bem menor quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no país. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.
Então, sim, ela é uma ameaça como qualquer outra doença viral e deve ser combatida com informação e prevenção. Saiba mais sobre a MPX:
Sintomas e diagnóstico:
Os sintomas iniciais são febre, sudorese, dor de cabeça, dor no corpo e cansaço. As erupções cutâneas começam cerca de 1 a 3 dias após a febre, então surgem as lesões de pele, que habitualmente afetam o rosto e as extremidades.
O diagnóstico é atualmente confirmado com o exame molecular (PCR em Tempo Real e/ou Sequenciamento). A coleta de material das lesões é realizada por meio de swab (cotonete) no laboratório.
Vacina e prevenção:
Existem duas vacinas desenvolvidas para combater a varíola humana, doença considerada erradicada pela OMS em 1980. Ambas se mostraram capazes de induzir a produção de anticorpos protetores contra a MPX e já estão sendo usadas em alguns países.
Recentemente, houve liberação por parte da ANVISA da vacina Jynneos (nome nos EUA) ou Imvanex (nome na Europa). Ela é composta pelo vírus vaccinia modificado da cepa Ankara, sendo destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos.
A principal forma de transmissão da MPOX ocorre por meio do contato direto, pessoa a pessoa, através da exposição próxima e prolongada com gotículas de saliva e outras secreções respiratórias ou das erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada.
A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama ou objetos como utensílios e pratos contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.
Fonte: Fiocruz, Ministério da Saúde e Ministério Público.