A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica e progressiva que afeta o sistema nervoso central e pode trazer impactos significativos na vida de milhares de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 40 mil brasileiros convivam com esclerose múltipla, sendo a maioria mulheres jovens, entre 20 e 40 anos. Mundialmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 2,8 milhões de pessoas são afetadas pela doença, o que reforça a importância de ampliar a visibilidade sobre seus sintomas, diagnóstico precoce e as formas de conviver com a esclerose múltipla.
Os sintomas da EM são variados e, muitas vezes, confundidos com outras condições neurológicas. Entre os sinais mais frequentes estão fadiga intensa, alterações na visão, formigamento ou dormência nos membros, fraqueza muscular, dificuldades de equilíbrio e coordenação, além de problemas de memória e concentração. Conforme o Ministério da Saúde, a identificação precoce desses sintomas é fundamental, pois o diagnóstico precoce da esclerose múltipla pode impactar diretamente o sucesso do tratamento e a qualidade de vida do paciente. O diagnóstico é realizado por meio de avaliação clínica detalhada, exames de imagem como a ressonância magnética e análise do líquor, permitindo diferenciar a esclerose múltipla de outras doenças autoimunes.
O diagnóstico precoce da Esclerose Múltipla é um dos principais aliados para garantir melhores resultados terapêuticos. De acordo com a National Multiple Sclerosis Society, organização sem fins lucrativos, pacientes diagnosticados e tratados nos estágios iniciais da doença apresentam menor risco de desenvolver incapacidades graves ao longo dos anos. Isso ocorre porque o tratamento iniciado precocemente reduz a frequência e a gravidade dos surtos, preservando funções motoras e cognitivas por mais tempo. No Brasil, o tratamento da EM no SUS está disponível gratuitamente, incluindo medicamentos imunomoduladores e imunossupressores, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.
Nos últimos anos, pesquisas realizadas por instituições renomadas, como a Cleveland Clinic (EUA) e o Hospital das Clínicas da USP, têm impulsionado avanços significativos no tratamento da EM. Segundo a OMS, as terapias modificadoras da doença (DMTs) vêm mostrando resultados promissores ao retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, estudos publicados na revista The Lancet Neurology, do Reino Unido, destacam o desenvolvimento de terapias biológicas e pesquisas com células-tronco que, embora ainda estejam em fase experimental, trazem esperança para o futuro do controle da doença.
Conviver com esclerose múltipla exige adaptações no cotidiano, mas é possível manter uma boa qualidade de vida com o apoio adequado. O acompanhamento multiprofissional é essencial para o manejo dos sintomas e reabilitação. Neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e nutricionistas compõem a equipe ideal para oferecer suporte integral ao paciente. Segundo a OMS, a prática regular de atividade física adaptada, alimentação equilibrada e acompanhamento psicológico são fundamentais para o bem-estar físico e emocional de quem convive com a doença.
Portanto, ampliar o conhecimento sobre a EM e seus sintomas, investir no diagnóstico precoce e divulgar os avanços em tratamento são passos fundamentais para garantir mais qualidade de vida a quem convive com essa condição. O suporte da equipe multiprofissional e o acesso a informações atualizadas fazem toda a diferença no cotidiano dos pacientes, permitindo que eles enfrentem os desafios da doença com mais autonomia e esperança.
A Cabergs reforça a necessidade de manter os exames periódicos em dia, da mesma forma que oferece o Programa Contigo, um modelo de cuidado de saúde mais próximo e contínuo para seus beneficiários. Se você ou alguém que conhece apresenta sintomas de Esclerose Múltipla, procure um neurologista e informe-se sobre o diagnóstico precoce. Conte com a Cabergs e compartilhe este conteúdo para aumentar a conscientização!