Amamentar é mais do que nutrir; é um ato de amor e cuidado que transforma vidas

07/08/2025 às 10:12

O Agosto Dourado é o mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno, fundamental tanto para a mãe quanto para o bebê. Segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses é essencial para garantir o desenvolvimento pleno e saudável do bebê, sendo recomendada a sua continuidade até os 2 anos de idade ou mais, junto à introdução gradual de alimentos complementares.


Em 1929, uma pesquisa pioneira conduzida por Cecily Williams, médica britânica reconhecida por seus estudos sobre alimentação infantil, demonstrou pela primeira vez os benefícios do leite materno, identificando-o como o alimento ideal para os bebês. Desde então, evidências científicas continuam a comprovar que o leite materno contém todos os nutrientes necessários e anticorpos que fortalecem o sistema imunológico, protegendo a criança de infecções, doenças respiratórias, obesidade e alergias. 


Crianças amamentadas apresentam melhor desenvolvimento cognitivo, com maior desempenho em habilidades de aprendizado e melhores relações interpessoais no futuro. Além disso, dados indicam que o aleitamento reduz a mortalidade infantil, protegendo contra doenças como diarreias e pneumonias, principais causas de morte em bebês. Outra informação relevante é a importância do contato pele a pele e do vínculo mãe e bebê, fortalecidos durante a amamentação, que propiciam maior segurança emocional para a criança.


Para as mães, os benefícios também são significativos. A liberação do hormônio ocitocina, estimulada pela sucção do bebê, ajuda na recuperação do útero, prevenindo hemorragias no pós-parto. Estudos realizados por instituições como a Universidade de Oxford indicam que mulheres que amamentam possuem menor risco de desenvolver câncer de mama e de ovário, osteoporose e outras doenças crônicas, além de benefícios emocionais, como a redução do estresse e o estímulo ao bem-estar. A amamentação ainda facilita o retorno ao peso anterior à gestação, já que a produção de leite consome calorias extras.


Embora a prática de amamentar seja natural, muitas mães encontram obstáculos, especialmente nos primeiros dias. Em casos de dificuldade, buscar auxílio para gestantes que estão começando sua jornada, pode ser a solução. Há muitos anos o Programa de Orientação à Gestante (POG) da CABERGS é uma ferramenta essencial para fornecer suporte emocional e orientação especializada. Essas ações contribuem para capacitar as mães a amamentar corretamente, enfrentando desafios iniciais como a pega inadequada ou a insegurança.


Em 2024, o Global Breastfeeding Scorecard, publicado pela UNICEF e OMS, revelou um aumento de mais de 10 pontos percentuais na taxa global de aleitamento materno exclusivo em bebês menores de seis meses nos últimos 12 anos, atingindo 48% globalmente. Assim sendo, mesmo com a melhora nos números, menos da metade das mães no mundo amamentam pelo período que deveriam.


O leite materno é insubstituível. Ele vai além de nutrir: protege bebês contra doenças, fortalece vínculos emocionais e beneficia mães física e emocionalmente. A amamentação exclusiva é uma escolha que salva vidas, ajudando na formação física e emocional da criança e promovendo também saúde e qualidade de vida para a mãe. Se você gostou do conteúdo compartilhe com alguém que está amamentando. Se você é beneficiária da Cabergs e está gestando, ou pensando em engravidar, clique aqui e saiba mais sobre o POG.

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