Halloween e as consequências das crianças ingerirem muito açúcar

31/10/2024 às 14:26

O Halloween, celebrado em 31 de outubro, é conhecido por fantasias, festas, e principalmente pela tradição do "doces ou travessuras", em que crianças vão de porta em porta coletando guloseimas. Este costume norte-americano está ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Apesar de tratar-se de um momento divertido, quando a criatividade pode ser expressada através de fantasias, ele aumenta a ingestão de doces e açúcares, o que exige atenção de pais e responsáveis quanto aos efeitos no organismo.

A ingestão excessiva de açúcar no Halloween pode ter consequências significativas para a saúde, especialmente das crianças. Primeiramente, o açúcar em excesso pode levar a picos de glicose no sangue, o que pode causar hiperatividade temporária seguida de cansaço, irritabilidade e dificuldade de concentração. Esse consumo elevado também favorece o desenvolvimento de cáries, pois o açúcar é um grande aliado das bactérias que afetam a saúde bucal, principalmente quando os dentes não são escovados logo após o consumo dos doces. O consumo excessivo de açúcar também pode causar vários problemas de saúde, como obesidade, diabetes, cáries dentárias, hipertensão arterial, hipertrigliceridemia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças com menos de dois anos não consumam açúcar adicionado. Para crianças entre 2 e 18 anos, o limite é de 25 gramas de açúcar por dia. O açúcar industrializado pode comprometer o paladar infantil e estimular a compulsão alimentar. O ideal é retardar ao máximo possível o contato com o açúcar, principalmente enquanto a criança tiver menos de 2 anos de idade.

Para aproveitar essa data festiva sem exageros, vale estabelecer alguns limites, como definir uma quantidade específica de doces para consumir por dia e ensinar as crianças sobre os efeitos do açúcar em excesso. Afinal, o Halloween pode ser divertido sem comprometer a saúde!

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